A vida nos une e nos separa
Num belo e fatal
Frio
Movimento de ondas
De mar
Como, digam-me
Como sorrir
E chorar
Alternadamente?
No rítimo vaivém
De águas ora doces
Outras vezes salgadas
Será o náufrago
Isolado numa ilha
Abençoado pela sorte
De viver para sempre
Além da morte
Sem encontros
Nem desencontros?
Inseparável de sua sombra
Leal companheira
E vice-versa
Como a estrela
É sua própria luz
Dias de sol
Noites de luar
O embalo da música
Soprada pelo mar
Orquestra a dança
Do bailarino d'areia
O corpo
Abraçado
Em seu próprio manto
Sem nenhum encontro
Mas distante
Muito distante
No longe oceânico
De qualquer desencontro
domingo, 27 de setembro de 2009
domingo, 6 de setembro de 2009
VELEIRO ALADO
Em veleiro alado
a pairar suavemente
navegaremos pelo espaço
pelos mistérios do tempo
Apenas nós dois
assim
ao vento
Nas lunetas
nossos corpos suspensos
no ar
A paixão
o abraço
beijos
ao luar
Flutuaremos
entre cores
de aurora boreal
No veleiro alado
lá em cima
[de onde chovem
todos os sonhos]
nos amaremos
em movimento lânguido
lento
Voaremos alto
acima dos fins
E ao som difuso
de clarineta
nos ofereceremos
na palma das mãos
faiscantes lantejoulas
Apenas nós dois
assim
ao vento
a pairar suavemente
navegaremos pelo espaço
pelos mistérios do tempo
Apenas nós dois
assim
ao vento
Nas lunetas
nossos corpos suspensos
no ar
A paixão
o abraço
beijos
ao luar
Flutuaremos
entre cores
de aurora boreal
No veleiro alado
lá em cima
[de onde chovem
todos os sonhos]
nos amaremos
em movimento lânguido
lento
Voaremos alto
acima dos fins
E ao som difuso
de clarineta
nos ofereceremos
na palma das mãos
faiscantes lantejoulas
Apenas nós dois
assim
ao vento
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