A vida nos une e nos separa
Num belo e fatal
Frio
Movimento de ondas
De mar
Como, digam-me
Como sorrir
E chorar
Alternadamente?
No rítimo vaivém
De águas ora doces
Outras vezes salgadas
Será o náufrago
Isolado numa ilha
Abençoado pela sorte
De viver para sempre
Além da morte
Sem encontros
Nem desencontros?
Inseparável de sua sombra
Leal companheira
E vice-versa
Como a estrela
É sua própria luz
Dias de sol
Noites de luar
O embalo da música
Soprada pelo mar
Orquestra a dança
Do bailarino d'areia
O corpo
Abraçado
Em seu próprio manto
Sem nenhum encontro
Mas distante
Muito distante
No longe oceânico
De qualquer desencontro
domingo, 27 de setembro de 2009
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3 comentários:
É assim que me sinto... o tempo todo!
Isso tem solução?
Tio Herbert! Não precisa escrever sânscrito, em português você já escreve bem o suficiente. Não sabia que você tinha um blog, estava pesquisando sobre o meu bisavô Werner Timm e acabei encontrando seu blog. Muito lindo, passarei a frequentar agora.
muitos beijos, bibiu
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