Em veleiro alado
a pairar suavemente
navegaremos pelo espaço
pelos mistérios do tempo
Apenas nós dois
assim
ao vento
Nas lunetas
nossos corpos suspensos
no ar
A paixão
o abraço
beijos
ao luar
Flutuaremos
entre cores
de aurora boreal
No veleiro alado
lá em cima
[de onde chovem
todos os sonhos]
nos amaremos
em movimento lânguido
lento
Voaremos alto
acima dos fins
E ao som difuso
de clarineta
nos ofereceremos
na palma das mãos
faiscantes lantejoulas
Apenas nós dois
assim
ao vento
domingo, 6 de setembro de 2009
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2 comentários:
Que lindo!
Dá vontade de voar... voar... voar...
Onde encontramos esse veleiro alado além de dentro de nós mesmos?
Quero sentir a brisa no rosto, o calor do sol e a felicidade de veiver assim...
Obrigada pelas palavras de carinho e de conforto.
Que Deus te abençoe sempre e mais.
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